Quando se leva a mão à boca para roer as unhas, os dentes incisivos superiores e inferiores – aqueles que ficam na frente – são os mais usados e, claro, os mais prejudicados. Há um desgaste do esmalte desses dentes, o que os torna mais suscetíveis à aparição de cáries, trincas, rachaduras e sensibilidade.

Identificar esse hábito já na infância, ajuda a eliminá-lo e evita prejuízos ainda maiores. Roer as unhas pode prejudicar os dentes em qualquer fase da vida com a mesma intensidade, mas o dano é ainda maior na fase adulta, pois, uma vez que os dentes permanentes forem lesados, não há substituição, apenas reparos.

Uma terapia comportamental pode ajudar a entender o que está acontecendo e a solucionar o problema. Outra dica bacana é tentar substituir esse hábito por outro mais construtivo, como praticar trabalhos manuais que deixem as mãos ocupadas ou passar a fazer a unha semanalmente. Mascar chicletes sem açúcar ou até mesmo usar mordedores de borracha enquanto assiste um filme, jogo ou novela, também ajudam a inibir o costume.