A falta de um único dente não é apenas estética, ela tende a ocasionar sérios comprometimentos na arcada, que vão desde as alterações nas características da mordida e mastigação, até a mobilidade e a perda de mais dentes, a médio e longo prazos.

Isso acontece porque os nossos arcos dentais são feitos para acomodar todos os dentes, em um sistema integrado entre nervos, músculos, mucosas e ossos, permitindo a perfeita funcionalidade. Então, a partir da falta de um dente, o organismo providencia a adequação àquela nova situação. E isto implica em dois fatores importantes:

A médio prazo: movimentação das demais estruturas a fim de tentar “preencher” o espaço vazio. Assim, outras unidades dentárias acabam por trabalhar fora da sua posição e condições normais, levando a inclinações, rotações e extrusões indesejáveis, que deixam esses dentes mais sensíveis e expostos à deteriorações.

A longo prazo: com menos dentes para estimular todo o sistema bucofacial, a tendência é haver perda de tecido ósseo e gengival, o que, por tabela, irá afetar a capacidade de sustentação dos demais dentes, levando à mobilidade ou, até mesmo, à perda total dessas unidades.

Por isso, temos a realização do implante. É o caminho mais seguro para manter a funcionalidade do sistema bucofacial e assegurar a saúde bucal do paciente e de todos os efeitos na saúde sistêmica desse indivíduo.