A busca de alternativas para o grande volume de lixo gerado por muitas atividades humanas é uma necessidade urgente e que diz respeito a todos.

Uma das soluções para esse problema está na mudança de atitudes, na prática de novos hábitos de consumo e na forma de jogar fora aquilo que é considerado lixo. É necessário praticar a redução, a reutilização e a reciclagem dos objetos e bens consumidos. Normalmente, o lixo é apenas coletado e levado pelas prefeituras para aterros sanitários e disposto de modo a não gerar danos ao meio ambiente e à saúde pública.

A destinação final do lixo deveria considerar operações de tratamento que incluíssem a reutilização ou o reuso, a recuperação e a reciclagem dos materiais.

O tratamento final do lixo tem por objetivos a transformação dos resíduos para o seu aproveitamento, ou de sua energia, ou à redução do volume, por meio de processos de compactação, trituração, compostagem ou incineração.

A incineração é o processo de combustão ou queima controlada que transforma sólidos, semi-sólidos, líquidos e gasosos em dióxido de carbono, outros gases e água, com redução do volume e do peso iniciais.

A compostagem, por sua vez, é o processo controlado de decomposição biológica da matéria orgânica presente no lixo, utilizando-se microorganismos existentes nos resíduos, em condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Esse processo gera um produto biologicamente estável chamado composto orgânico. É um processo antigo, aplicado em diversas partes do mundo.

No Brasil, é utilizado há mais de 50 anos, sendo desenvolvido, principalmente,em comunidades rurais e em residências que possuam espaços livres.

A matéria orgânica obtida no processo de compostagem pode ser usada como adubo em vasos, jardins e hortas.

Depositar os resíduos em lixões a céu aberto, jogá-los em ruas, rios, terrenos baldios ou encostas de morros são descartes considerados totalmente inadequados, que provocam poluição do ar, do solo e das águas. Além disso, os lixões ocasionam uma série de doenças ao homem, pela contaminação de agentes patogênicos, como bactérias, vírus, fungos e vermes, que se desenvolvem por encontrar um meio propício. Provocam, também, a proliferação de transmissores de doenças, como ratos, urubus, insetos e outros.

Você sabia que o volume de lixo produzido no Brasil é de, aproximadamente, 125.000 toneladas/dia? Que no Estado de São Paulo o volume é de 28.505 toneladas/dia e que na cidade de São Paulo esse volume chega a ser 12.700 toneladas/dia?

E você sabia que uma pessoa produz, em média, nos grandes centros urbanos, 1 kg de lixo por dia? Só na cidade de São Paulo é como se estivéssemos produzindo 12.700.000 quilos de sacos de arroz por dia, em lixo. É muito lixo!

Vamos agir sustentavelmente, Salve o Planeta Azul!