Os pássaros são o grupo de vertebrados bem conhecidos e admirados. A comunidade ornitóloga teve uma grande surpresa quando um grupo do Museu de História Natural de Louisiana divulgou a descoberta de novas espécies de pássaros na Floresta Amazônica.

A equipe liderada por Bret Whitney não descobriu uma ou dias espécies, mas sim quinze. Pode ser considerado o maior número catalogado de uma vez só desde 1871, e também serve para mostrar que a população tem muito a aprender sobre a floresta tropical mais importante do mundo.

Para tais descobertas, os membros da equipe usaram como recursos imagens por satélite, gravações digitais dos sons locais, análises de DNA e um alto poder de computação. Ainda assim, as descobertas dependem e muito da exploração in loco, tornando necessária a viagem até as remotas áreas da Floresta Amazônica. A maioria das espécies foi identificada pelos cantos e chamados sonoros.

A equipe contou com mais de 30 autores para descrever as 15 espécies encontradas. Ornitólogos da Argentina, Colômbia, EUA e Brasil foram chamados. Entre eles, Mario Cohn-Haft, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em Manaus, e Alexandre Aleixo, do Museu Paraense Emílio Goeldi em Belém, receberam seus Doutorados no Departamento de Ciências Biológicas da Universidade de Louisiana, e participaram do projeto com Luís Fabio Silveira do Museu de Zoologia da USP.