Garantir a felicidade do povo sempre foi uma das obrigações do governo. Porém o que vemos mais, é a busca pelo aumento da renda do povo no lugar do aumento da felicidade.
É claro que medir felicidade é muito mais difícil do que medir renda. Porém algumas medidas poderiam ser tomadas para melhorar os índices de felicidade da população.
Em 2010, um finlandês chamado Demos, lançou um manifesto batizado de “A Política da Felicidade”, propondo que os governos coloquem a busca pela felicidade no centro de sua agenda, no lugar onde até outro dia ficava a economia.
O Brasil não é a Finlândia, óbvio. Em países como o nosso, a felicidade aumenta sim, quando a renda.
O texto parte de constatações científicas muito bem fundamentadas sobre a natureza da felicidade para fazer recomendações concretas de política pública. Por exemplo:
– criar um “fundo nacional de tempo”, que daria feriados às pessoas que doassem trabalho cívico (tanto feriados quanto trabalho cívico tende a aumentar a realização pessoal).
– criar uma cultura de “design criativo” de espaços públicos. Prédios públicos têm que ser engraçados, surpreendentes, estimulantes e abertos para o uso de toda a população.
– gradualmente extinguir os exércitos e, no lugar deles, criar uma espécie de “acampamento cívico” aberto a todos os cidadãos.
– priorizar o trabalho coletivo na educação. Hoje, todo o sistema de educação é baseado no indivíduo e não incentiva nem ensina o trabalho coletivo, que aumenta os níveis de felicidade.
– proibir carros onde há crianças.
– aumentar impostos sobre espaço não utilizado. Criar incentivos financeiros para quem compartilha espaço.
Não é legal?
A Dr. Veit Produtos apóia essa idéia!